Nos Estados Unidos, ambulância é adaptada e se transforma em um laboratório forense digital móvel
Em Minnesota, ambulância doada, se transforma em um laboratório forense digital móvel que vai até a cena do crime. O laboratório forense móvel tem tudo o que é necessário para descarregar dados, vídeo, áudio e fotos, além de fazer backups de discos rígidos. O tempo é essencial para qualquer investigação, especialmente crimes violentos, e uma das primeiras e mais eficazes fontes de evidências é a pegada digital de um suspeito, seja em um smartphone, laptop, computador de mesa ou tablet.
Normalmente, esses dispositivos precisam ser transportados para um laboratório para interpretação, o que desperdiça tempo e recursos valiosos. Imagine os benefícios que poderiam ser obtidos se um investigador puder vasculhar imediatamente um dispositivo na cena do crime em busca de evidências e implantar estratégias em tempo real para prender o suspeito. Parece que a espera acabou com a introdução de unidades forenses digitais móveis.
O Gabinete do Xerife do Condado de Anoka, no sudeste de Minnesota, introduziu uma estratégia de ponta ao converter uma ambulância doada em um laboratório forense digital móvel que leva até a cena do crime. Poucos minutos após a chegada, os investigadores podem ter uma noção clara de que o suspeito deixou alguma indicação digital de sua intenção ou métodos criminosos. O xerife James Stuart do Condado de Anoka – disse que o custo foi cerca de cinco mil dólares, cerca de vinte mil reais. Os investigadores tiveram a ideia e fizeram a maioria do trabalho de conversão redesenhando a unidade.
Stuart imediatamente observou o valor da unidade para os cidadãos que queriam ajudar nas investigações fornecendo vídeos ou fotos de celulares. “Hoje em dia todo mundo tem um celular com uma câmera. Se estivermos em uma cena e quisermos examinar o vídeo, não é justo dizer a alguém que precisamos pegar o telefone e devolvê-lo em um mês; Agora podemos baixar fotos e vídeos diretamente no local e devolver o dispositivo à testemunha que colaborou, disse Stuart”.
Um caso em que a unidade foi instrumental, como relatado pelo jornal Minneapolis Star Tribune, envolveu um homem acusado de matar seu filho de 10 anos em março de 2017. Investigadores detectaram sinais do celular, detalhando os locais em que o suspeito estava no dia em que seu filho desapareceu. E quando duas garotas do condado de Anoka desapareceram, os investigadores puderam examinar seus smartphones e iPods para localizá-los no porão de um homem que foi acusado de crimes sexuais e sequestros.
Essa estratégia é especialmente valiosa em investigações de atiradores ativos, atividades de gangues e até mesmo atos de terrorismo em que a maioria dos suspeitos é jovem do sexo masculino, e normalmente postam suas intenções.
Fonte – www.policeone.com
Comentários