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Servidores da Polícia Técnica e Civil reivindicaram direitos na Lavagem do Bonfim

Durante a tradicional Lavagem do Bonfim realizada em Salvador nesta quinta (12), os servidores das Polícias Técnica e Civil reivindicaram seus direitos em mais uma ação do Movimento pela Reestruturação das Polícias Civil e Técnica, que luta contra a defasagem de pessoal e pela reposição inflacionária dos salários, além de melhoria de condições de trabalho.

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“Estamos aqui para chamar atenção do Governo do Estado em relação à precariedade do serviço que tem sido oferecido à população. Falta material, falta o pagamento dos terceirizados e o efetivo é muito pequeno. Nosso ato é para que abra-se o diálogo”, explicou Leonardo Fernandes, presidente da ASBAC Sindicato. Para ele, “o governo precisa entender que as promoções continuam atrasadas e o processo de titulações não ocorreram em 2016, sendo aberto apenas agora em 2017. Essa forma de tratar a categoria pelo Governo do Estado é nossa insatisfação”. “Que o Senhor do Bonfim ilumine o governador Rui Costa e que a população não seja prejudicada por ações como cortes no orçamento e baixo efetivo”, finalizou Leonardo.

Para o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia (ADPEB), Fabio Daniel Lordello Vasconcelos, “o governo do estado está sendo alertado sobre a falta de investimentos nas estruturas e falta de política criminal e de segurança pública específica para o órgão que vem sendo sucateado ano a ano”. A pauta unificada do projeto de reestruturação já está há mais de dois meses com o governo, que é o Anteprojeto de Lei, além do projeto encaminhado sobre as estruturas das polícias e planejamento a médio ou longo prazo para recuperação das instalações das polícias, tanto do Departamento de Polícia Técnica (DPT) como da Polícia Civil.

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Todos os participantes do ato concordam sobre o intuito de alertar e sensibilizar o governo para os problemas estruturais pelos quais passam os servidores. Para Enoque Silva Santos, perito criminal, “o evento é cultural e popular mas devemos chamar atenção do governo para as condições atuais das polícias civil e técnica. As condições de trabalho, os cargos e salários, a reposição da inflação… tudo isso precisa ser observado pelo governador, inclusive o diálogo com as entidades representativas, que não existe”.

Eleusa Santana, ex-presidenta da ASBAC Sindicato, entende que a razão do protesto é “o descaso com as polícias civil e técnica por parte do governo, causando o sucateamento do órgão”. Eleusa também elogiou o trabalho da ASBAC Sindicato ressaltando a importância da união da categoria: “Hoje é um marco histórico. Desde que entrei, nunca vi uma unidade das diversas instituições da Polícia Civil. Hoje, realmente, é histórico”.

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O movimento unificado pela reestruturação das Polícias Civil e Técnica é promovido pelo Sindicato dos Peritos Criminais do Estado da Bahia (ASBAC SINDICATO); Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia (ADPEB); Sindicato dos Policias Civis da Bahia (SINDPOC); Associação dos Funcionários Púbicos do Estado da Bahia (AFPEB); Associação dos Investigadores da Polícia Civil da Bahia (ASSIPOC); Sindicato dos Investigadores da Policial Civil do Estado da Bahia (SINDPOL); Associação dos Escrivães de Polícia do Estado da Bahia (AEPEB); Sindicato dos Peritos Médicos e Odonto Legais do Estado da Bahia (SINDMOBA) e o Sindicato dos Peritos Técnicos de Polícia do Estado da Bahia (SINDPEP).

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